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28 de julho 2015

Níveis críticos de reservatórios em SP favorecem aluguel de Geradores

Crise hídrica em São Paulo aquece mercado de locação de geradores de energia

 
A Geradora, uma das maiores fornecedoras do equipamento no Brasil, registrou aumento de 20% na procura pelas máquinas no Estado
As recentes notícias sobre os níveis de água nos principais mananciais que abastecem a grande São Paulo e as constantes instabilidades na rede de distribuição de energia elétrica têm gerado grande preocupação no empresariado paulista. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20), pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a falta de chuva reduziu 19,1% o nível do Sistema Cantareira, um dos principais da região.
Por isso, a crise hídrica, que gera, consequentemente, preocupação no setor elétrico, tem exigido que indústrias e comerciantes busquem alternativas para evitar problemas. Na empresa A Geradora, líder brasileira no segmento de locação de equipamentos (geradores de energia, torres de iluminação e compressores de ar), a demanda por geradores de energia para locação em São Paulo aumentou cerca de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo entidades que representam os fabricantes de geradores de energia, a demanda pelos equipamentos aumentou significativamente. Segundo a Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Indústrias), o número de consultas sobre geradores aumentou 40% em relação ao início do ano passado. Já o número de vendas efetivas subiu 12%. Em um recente levantamento divulgado pelo Zoom, site que compara preços de produto na Internet, a procura pelos equipamentos teve um aumento de 50%.
De acordo com o diretor Comercial e de Marketing da A Geradora, Cândido Terceiro, as solicitações são para avaliação da relação custo/benefício, principalmente para aluguel de equipamentos para utilização em horários de pico.
O temor é que a falta de energia cause prejuízo, como a perda de produtos estocados ou a paralisação de maquinário, que pode interromper o fluxo de produção e, consequentemente, atrasar o cronograma de entregas. “A falta de geração de energia em função da crise pública, os reservatórios baixos e a insegurança no fornecimento criaram esse aumento da demanda. Como o cenário não deve mudar nos próximos meses, os contratos de locação variam entre um semestre e um ano”, pontua Terceiro.
 

Oportunidade na crise

Cândido Terceiro afirma que é preciso conhecimento e experiência para identificar as necessidades de um setor que é um dos maiores responsáveis pelo crescimento da economia nacional. “Diante desse cenário, a indústria precisará buscar alternativas que viabilizem a operação. Uma opção que vem sendo avaliada é a utilização de geradores de energia em horário de ponta, o chamado horo-sazonal”, explica.
Os preços dos geradores variam e o aluguel mensal pode chegar a R$ 3800 a depender do equipamento. “Temos fornecido produtos para empresas dos mais variados segmentos. Os geradores mais procurados são os com potências de 100, 150 e 180 KVAs. O custo/benefício da locação é muito mais vantajoso para as indústrias, o que pode gerar uma grande economia na conta de energia”, destaca Terceiro. O diretor sinaliza que a empresa deve aumentar seu faturamento no segundo semestre , “Temos a expectativa que aumentem as vendas em função do quadro de limitação da oferta de energia.”
 

Sobre A Geradora

Fundada em abril de 1989, A Geradora é uma empresa do segmento de locação de equipamentos presente em todo o país. É líder de mercado em geradores de energia, torres de iluminação e compressores de ar e atua nos setores de indústria, construção, infraestrutura, mineração, petróleo e gás e entretenimento. Em 2012, A Geradora adquiriu a Poliservice, uma empresa de soluções em fornecimento de energia e climatização com experiência em eventos, expandindo suas operações no segmento.