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27 de dezembro 2013

A Geradora na mídia!

Recentemente, a revista B[+] – publicação trimestral que tem foco em temas como negócios e desenvolvimento na Bahia – produziu e divulgou uma importante matéria sobre a história de sucesso e empreendedorismo da A Geradora. Confira abaixo o resultado.

 

De olho nas oportunidades

Como a empresa A Geradora conseguiu transformar um único gerador de energia em uma frota de locação para todo o país

Aproveitar as chances logo quando elas aparecem foi a grande sacada de Celso Reis e Enilson Moreira, sócios na A Geradora. Há cerca de 25 anos, atuam no ramo de locação de equipamentos nos segmentos de infraestrutura, construção civil, indústria, eventos, óleo e gás, mineração, usinas termelétricas, comércio e serviços.
A história começou em abril de 1989, quando os empresários adquiriram um gerador de energia usado, descontinuado, que passou a ser alugado para empresas de pequeno porte. “Reservávamos uma parte das nossas economias para o giro da empresa e assumimos o compromisso de não fazer retiradas e viver com economias próprias, enquanto fosse possível. Não tiramos nada durante muito tempo. O negócio foi crescendo e fomos adquirindo novos geradores”, lembra Moreira.

A virada

Um dos momentos mais importantes para os sócios de A Geradora foi quando começou a ser construída a Linha Verde, estrada que liga Salvador a Aracaju pelo Litoral Norte da Bahia, no início dos anos 90. Ocorreu que, naquele período, a empresa possuía apenas oito grupos geradores de energia disponíveis. A construtora Odebrecht ganhou a licitação da estrada e solicitou 20 equipamentos de geração de energia. A garantia do contrato entre a empresa licitada e A Geradora promoveu um crescimento acentuado nos serviços prestados e foram comprados mais 12 grupos.
Mesmo com as transformações na economia, as instabilidades iniciais do Plano Real, o momento da empresa foi de expansão. A ameaça do “bug do milênio” (temor por um colapso total dos computadores no início dos anos 2000) e o apagão elétrico em 2002 foram outras alavancas de vendas de contrato.
Se o mercado se apresentava interessado, era hora de encontrar novas soluções para ampliar a atuação da empresa.

Acreditar na expansão

Enilson Moreira, hoje presidente da empresa, lembra que a decisão de expandir as atividades para outros estados surgiu da oportunidade de ocupar áreas inexploradas: “Percebemos que existia uma demanda para locação de equipamentos com uma oferta quase inexistente em outras cidades. Por isso, em 1994, iniciamos o plano de expansão geográfica, com a abertura de uma unidade em Recife”. Atualmente, a empresa possui mais de mil colaboradores distribuídos em 19 unidades de negócios espalhadas em quase todo o país.
O alvo também foi além da construção civil. Celso Reis e Enilson Moreira adquiriram a marca Poliservice para fornecer serviços a eventos e shows. A união fez com que A Geradora adquirisse uma frota de equipamentos locáveis com cerca de quatro mil geradores de energia, mais de mil compressores de ar e duas mil torres de iluminação. O que era um investimento cauteloso feito com as reservas econômicas dos sócios tornou-se uma estrutura com mais de dez mil itens locáveis e cerca de 120 veículos de carga para logística própria, com parceiros e fornecedores multinacionais como Stemac, Cummins, Caterpillar e Scania.
Na expansão de A Geradora, foi ampliada a área de atuação e diversidade de produtos. Em 2010, ganhou um novo sócio: a GG Investimentos, uma gestora de recursos focada na administração de patrimônios. A Geradora deixou de ser sociedade limitada (LTDA) para figurar como sociedade anônima (S.A.). Em 2012, com a saída da GG Investimentos do quadro societário, a Angra Partners, um fundo de gestão e investimentos em private equity, assumiu a administração desta fatia de ações, dando continuidade ao processo de governança e gestão de A Geradora.
“Estamos muito bem posicionados e sólidos, com a marca forte e inseridos em um tipo de negócio que faz parte do futuro, já que o país precisa de infraestrutura. Acredito muito na sorte, mas é necessário estar no lugar certo e aproveitar a oportunidade. Se o cavalo passa selado, tem que pular em cima”, afirma Enilson.