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07 de fevereiro 2020

Pico de consumo energético no verão: hora de reduzir custos

PICO DE CONSUMO ENERGÉTICO NO VERÃO

O consumo aumenta, e a preocupação com a economia de energia também!

Você já deve ter se deparado com dicas para economizar energia no verão, não é?

Basta a estação chegar que começam a surgir matérias nos jornais, entrevistas na televisão e posts nas redes sociais sobre o tema. Porém, já parou para pensar por que isso acontece?

Não é à toa que o assunto é tão abordado, já que o consumo energético no verão aumenta consideravelmente quando comparado a outras estações, o que demanda cuidados especiais para não ter gastos muito elevados e até mesmo problemas mais sérios, como a diminuição nos níveis dos reservatórios.

O Brasil, inclusive, é um dos países que mais consomem energia elétrica. O Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2018 (ano base 2017), elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mostrou que o Brasil está entre os 10 maiores consumidores do mundo, com 467 TWh, o que torna a economia uma necessidade.

Vamos entender porque isso acontece, bem como os possíveis problemas que podem surgir e as soluções capazes de evitá-los.

Por que é recomendado economizar energia no verão?

Porque o consumo realmente aumenta, o que pode ser percebido diretamente em nosso cotidiano, especialmente nas regiões do Brasil em que o calor é bem intenso.

O verão, que dura do final de dezembro até o final de março, é uma estação cujo consumo aumenta pelo fato de que as temperaturas aumentam, já que os dias tornam-se mais longos que as noites e, portanto, a incidência de raios solares cresce consideravelmente.

No Brasil, especialmente, há outro fator importante em relação às temperaturas no verão, que é a proximidade da Linha do Equador.

As áreas que ficam próximas a ela recebem raios solares diretos durante todo o ano, diferente do que acontece em regiões e países geograficamente distantes.

Isso também ajuda a entender porque é mais quente no Norte e no Nordeste do país do que no Sul e no Sudeste, já que as duas primeiras regiões ficam bem próximas da Linha do Equador.

Pois bem, a necessidade de economizar energia no verão vem justamente do fato de que o consumo aumenta, pois equipamentos como ventiladores, geladeiras e aparelhos de ar condicionado são utilizados em maior proporção para ajudar a se sentir confortável em altas temperaturas.

Um aparelho de ar condicionado de parede com 1.400 Watts de potência, por exemplo, gasta aproximadamente 294 kWh por mês, tendo como base um uso de 7 horas diárias.

O aparelho em sua versão split, com 1.120 W de potência, gasta 235,2 kWh por mês, também com 7 horas diárias de uso.

A despesa varia de acordo com cada concessionária, bem como com a faixa de uso de cada cliente, mas essa é uma quantidade considerável de energia elétrica, a qual pode ser ainda maior conforme o equipamento utilizado.

Os ventiladores gastam bem menos. Ligados nas mesmas 7 horas diárias, dois aparelhos que somem 150 W de potência gastam 63 kWh mensais, ou seja, quase 4 vezes menos do que os equipamentos de ar condicionado – embora o resultado seja diferente, de fato.

A necessidade de economizar energia no verão vem também das geladeiras, mesmo que não mude a potência escolhida pelo aparelho.

Isso acontece pelo fato de que a temperatura ambiente aumenta e, por isso, os refrigeradores precisam trabalhar mais para cumprir suas funções.

Quais são os problemas que esse consumo excessivo pode trazer?

Alguns, que se não forem controlados, podem trazer consequências ainda mais sérias, como os seguintes:

Aumento nos custos

Quando se fala sobre economizar energia no verão, é quase que imediato pensar nas faturas das concessionárias de energia elétrica, que tendem a subir.

Dependendo de quão intenso for este aumento, o orçamento familiar pode ser prejudicado, já que o valor normalmente gasto será diferente, o que pode, inclusive, interferir nos recursos disponíveis para outras despesas.

Bandeira vermelha

Nem todos sabem, mas as concessionárias de energia elétrica trabalham com diferentes bandeiras tarifárias, que variam de acordo com os custos da produção de energia no país.

Quando a produção está em alta e o consumo cai, como em períodos de chuvas em que não está muito calor, a bandeira tende a ser a verde, mais econômica de todas.

Conforme a relação fica desequilibrada, ela pode passar para amarela, vermelha patamar 1 ou vermelha patamar 2, esta última trazendo os maiores custos.

Como o consumo de energia cresce no verão, se este aumento for muito intenso ou as chuvas não correrem conforme o esperado, a bandeira pode passar para níveis críticos e, assim, encarecer a fatura.

Veja também: Bandeira vermelha: já pensou em usar geradores em horário de ponta?

Maiores custos nas indústrias e comércios

Se economizar energia no verão impacta no orçamento de residências, o mesmo se aplica também a indústrias e comércios, porém em proporção muito maior, já que o consumo de energia também é mais alto.

Imagine um supermercado, por exemplo. Além dos custos com a climatização do ambiente, as geladeiras e refrigeradores também trabalharão intensamente, o que leva o consumo de energia lá para o alto.

Nos chamados horários de ponta, aqueles em que o uso de eletricidade se intensifica, os custos crescem de maneira ainda maior, ao ponto de afetar intensamente o valor das faturas de energia elétrica.

Para que não tenham prejuízos, esses custos geralmente são repassados aos clientes, que notam um aumento nos preços de produtos e serviços nem sempre associado ao verão, mas que pode ser decorrente da estação.

Como economizar energia no verão?

Se é preciso usar ventiladores, climatizadores e equipamentos de ar condicionado para lidar com as altas temperaturas, o consumo de energia elétrica pode ser amenizado de outras formas, como em banhos menos demorados e em menor temperatura, por exemplo.

Na hora de comprar qualquer equipamento que demande energia elétrica, é importante se atentar à presença do selo procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e sempre preferir os que tiverem a melhor classificação.

Iluminação e ventilação naturais são outras formas inteligentes de cortar custos. Portanto, manter as janelas abertas por mais tempo pode ajudar bastante neste sentido.

Em relação a empresas, indústrias e outros locais com maior consumo de energia, os geradores para horário de ponta são a solução ideal, pois permite que a eletricidade seja obtida de outra fonte que não a rede de transmissão convencional, o que proporciona uma economia considerável.

Neste caso, quem quer economizar energia no verão pode optar pela locação de gerador de energia, alternativa simples, prática e econômica de obter os resultados desejados.

Certamente, o investimento trará um excelente retorno, inclusive na forma de uma economia considerável na fatura de energia elétrica!

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