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16 de junho 2021

Impactos das mudanças climáticas no setor elétrico

impactos no setor elétrico brasileiro

Variações do clima no Brasil e no mundo têm influência direta sobre o setor elétrico

O setor elétrico brasileiro se baseia em diferentes fontes de geração de energia, tendo nas hidrelétricas a principal alternativa, graças à bacia hidrográfica privilegiada que o país tem, mas você já pensou se as mudanças climáticas podem trazer impactos neste sentido?

Essa é uma questão interessante a se pensar, já que a geração de energia elétrica é um conceito que preza pela sustentabilidade sempre que possível. 

Porém, se a natureza for impactada, é fato que mesmo as alternativas ambientalmente mais adequadas também podem ser prejudicadas.

Vamos entender melhor se isso pode acontecer, bem como quais são as possíveis consequências trazidas pelas mudanças do clima ao setor global de eletricidade.

O setor elétrico brasileiro está relacionado às mudanças climáticas?

Sim. Na verdade, não apenas o setor elétrico brasileiro como também a nível global, já que o meio ambiente e as condições climáticas estão diretamente relacionadas à geração de energia elétrica.

Primeiro, é importante conhecer algumas das mudanças climáticas e termos relacionados ao assunto que estão acontecendo nos últimos anos, tanto no Brasil quanto em outros lugares do mundo. Os dois principais são os seguintes:

  • Aquecimento global: aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar que fica perto da superfície terrestre, causada em especial pela grande emissão de gases na atmosfera, com destaque para o dióxido de carbono.
  • Efeito estufa: camada de gases que envolve a superfície da terra, composta por gás carbônico, metano, óxido nitroso e vapor d’água. Responsável por reter uma parte da radiação solar que chega ao planeta, o aumento na emissão de gases poluentes faz com que a camada seja mais espessa e, assim, a temperatura terrestre aumente.

Em um primeiro momento, pode parecer que isso não é muito sério. Porém, quem entende sobre o tema sabe que ambos fatores estão longe de ser banais e podem, inclusive, mudar completamente a forma com a qual o meio ambiente se comporta.

Com o aquecimento global, os oceanos ficam mais quentes. Com isso, a formação das chuvas é impactada, já que a evaporação da água ocorrerá de maneira acelerada, o que carregará as nuvens mais rapidamente e, por consequência, resultará em um número maior de chuvas.

O efeito estufa, por sua vez, contribui para o aquecimento da terra e também das águas, como vimos anteriormente.

Quando há um maior volume de chuvas, são grandes as chances de que elas se transformem em situações incontroláveis, como as tempestades que vimos recentemente pelo Brasil, que praticamente não podem ser contidas, ainda mais em solos impermeáveis, revestidos por asfalto e cimento, como é comum nas cidades.

Por consequência, fios podem se romper por conta das chuvas e dos fortes ventos, o que prejudica o funcionamento dos transformadores e, finalmente, interrompem a distribuição de energia elétrica por parte das concessionárias.

Outro ponto que merece destaque é que o aquecimento global e o efeito estufa aumentam o uso de equipamentos de climatização, como ar condicionado, climatizadores e ventiladores, o que aumenta a demanda de energia elétrica.

Como as chances de ficar sem energia elétrica também aumentam por conta da maior probabilidade de chuvas, o potencial resultado é uma sociedade que precisa de mais energia elétrica, mas cujo fornecimento pode ser interrompido justamente por conta do aquecimento.

Veja também: Crise hídrica afeta o setor de energia?

As consequências podem se agravar?

Com certeza. Infelizmente, a questão vai muito além de demandar mais energia elétrica.

Mesmo com evidências e estudos que indicam a grande probabilidade de haver impactos ao setor elétrico global por conta das mudanças climáticas, os agentes públicos e privados do setor elétrico não costumam contemplar tais efeitos em seu planejamento e nos investimentos, o que os deixa à mercê do que pode acontecer.

Com um planeta mais quente e uma maior demanda por energia elétrica, a confiabilidade dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica também é reduzida, o que pode prejudicar todos os usuários, de casas e condomínios residenciais a indústrias, hospitais, comércios e afins.

Também é importante lembrar-se de que mudanças climáticas podem aumentar o nível do mar e trazer chuvas mais fortes, o que consequentemente aumenta as chances de danificar infraestruturas de contenção das águas e, assim, prejudicar a geração de eletricidade.

Em relação ao setor elétrico brasileiro, é fato que o maior impacto se daria nas hidrelétricas, que são as principais fontes de energia do país. Logo, os potenciais prejuízos poderiam superar (e muito) apenas a questão financeira..

O que fazer para amenizar a situação?

O ideal seria agir em prol de iniciativas que visem reduzir os impactos do ser humano no clima, como o Acordo de Paris, que tem como objetivo melhorar a resposta global à ameaça das mudanças climáticas, além de reforçar as condições que os países têm para lidar com o tema.

Ainda que essencial e louvável, esta é uma iniciativa global e que fatalmente demanda bastante tempo e dedicação por todo o globo. Além disso, é preciso pensar em algo mais palpável e imediato, de modo a lidar, por exemplo, com eventuais interrupções no fornecimento de energia elétrica.

Para tal, os geradores de energia se colocam como uma excelente opção, já que estes podem ser utilizados sempre que o fornecimento de eletricidade por parte das concessionárias for interrompido de alguma forma.

Portanto, seja uma indústria, um aeroporto, um shopping center, um condomínio comercial ou qualquer outro estabelecimento, basta ter um sistema dimensionado exatamente de acordo com suas necessidades para que a eletricidade continue a ser utilizada normalmente.

Seu uso pode ser feito até mesmo nos horários de ponta, período de tempo em que as concessionárias cobram mais caro pelo fato de que a demanda energética é maior, o que geralmente ocorre entre o final da tarde e o início da noite.

A importância da água para geração de energia é muito grande, mas é fundamental cuidar das condições climáticas para evitar que elas saiam do controle e tragam prejuízos que não ficam apenas no setor elétrico como também se expandem até mesmo à saúde e integridade física da população.

As chuvas que vimos recentemente por todo o Brasil podem ter sofrido impacto direto das mudanças climáticas, ou seja, já é possível notar algumas diferenças. Portanto, cabe aos países e às empresas atuarem em prol da preservação do clima, o que é benéfico para todos.

Além disso, para poder lidar com situações inesperadas e emergenciais do setor elétrico brasileiro, bem como para reduzir custos, a locação de gerador de energia é a alternativa mais viável em termos de funcionalidade, confiabilidade e economia para empresas e estabelecimentos de todos os portes e segmentos.