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26 de maio 2020

Indústria Farmacêutica: Como aumentar a produtividade

indústria farmacêutica

Para atender demandas em tempo de crise é necessário adotar uma série de medidas emergenciais

Com o crescimento acelerado do novo coronavírus, a maioria das indústrias e setores importantes da economia vem sofrendo drásticos impactos causados pela pandemia.

O isolamento social, o pânico e as incertezas que gerou-se diante de um cenário caótico afetou em cheio a saúde financeira de diversas empresas.

No entanto, mesmo em meio há grandes crises, há sempre um lado que não pode parar, e não pode se deixar enfraquecer. Neste caso, a indústria farmacêutica, bem como o setor de saúde se tornaram a principal esperança do Brasil e do mundo.

Com o aumento exponencial do consumo de produtos farmacêuticos e busca incansável contra o relógio para encontrar uma vacina capaz de frear o vírus, muitas indústrias tiveram de aumentar a produtividade para dar conta da demanda.

Neste cenário, é essencial adotar medidas emergenciais para garantir que todos os medicamentos e produtos necessários cheguem ao consumidor com agilidade e rapidez exigida pela situação.

Aumento de funcionários

Quando se trata de um aumento expressivo na demanda, a primeira solução que vem à cabeça é aumentar o quadro de funcionários.

Contratar novos colaboradores, ainda que temporariamente, é uma das primeiras ações a serem tomadas, porém é preciso avaliar diversos fatores antes de tomar essa decisão.

Isso porque, embora pareça a solução mais viável, há uma série de variáveis que implicam na contratação de mão de obra para o setor. Dentre eles, podemos destacar o processo de seleção, o tempo e formalização de contrato para o trabalho, disponibilidade de espaço e outros.

É importante lembrar que, de acordo com nova reforma trabalhista, essa contratação deve acontecer por intermédio de uma empresa especializada e o contrato não pode exceder o prazo de 180 dias, consecutivos ou não.

Caso seja necessário prorrogar esse período, é possível ampliar o contrato por mais 90 dias, totalizando 270 dias com o funcionário.

Gestão da demanda

Dentro de uma cadeia de produção, a gestão da demanda é uma das atividades que mais apresenta desafios para o setor industrial.

Isso porque uma produção superestimada pode gerar enormes prejuízos para a indústria farmacêutica, enquanto uma produção subestimada pode resultar em falta de produtos no mercado e, consequentemente, a perda de oportunidade e credibilidade.

Embora seja difícil realizar uma previsão correta da demanda, principalmente em períodos de crise, quando deve-se considerar diferentes variáveis, torna-se extremamente necessário fazer uma gestão assertiva.

Com o crescimento acelerado do coronavírus, por exemplo, é possível prever que a demanda por medicamentos associados ao tratamento tende a crescer, principalmente nos próximos meses.

No entanto, como não há ainda um medicamento específico para o combate à doença, atualmente têm-se testado fórmulas já existentes para tratamento dos sintomas. Mas o que isso significa?

Seguindo nessa linha de raciocínio, o ideal é que se produza o medicamento pensando tanto nas demandas já existentes, ou seja, aquelas vindas de pacientes que tratam as demais doenças, quanto nas novas demandas para combate ao coronavírus.

É importante ressaltar que é preciso alcançar o equilíbrio na produção. Não produzir demais, para ficar com estoque parado e nem produzir de menos, para não faltar medicamento no mercado.

Aposte na tecnologia

A tecnologia é uma grande aliada quando se trata do setor industrial e, nos últimos anos, a indústria farmacêutica brasileira tem ganhado destaque inclusive no cenário internacional.

Usada principalmente para desenvolver pesquisas que auxiliam na descoberta de novos medicamentos e vacinas para profilaxia de doenças, como é o caso do novo coronavírus, a tecnologia contribui para a documentação de todo o material utilizado, bem como para testes e aplicações.

Essas ferramentas tornam-se essenciais, principalmente quando o assunto é aumentar a produtividade, tendo em vista que tornam os processos mais simples, aumentando a chance de encontrar o quanto antes, a cura para o vírus.

Evite a sobrecarga de máquinas e equipamentos

Em situações em que a demanda de produção aumenta exponencialmente, é comum que as máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo fiquem sobrecarregados, o que exige uma melhor estrutura física das fábricas.

Embora a velocidade de produção seja importante nesses momentos, vale lembrar que isso pode ter como consequência o comprometimento das máquinas, gerando prejuízos incalculáveis para a indústria.

É necessário que os momentos de paradas de manutenção, revisão e setup dos equipamentos aconteçam, sem que isso necessariamente prejudique a produção.

O melhor a se fazer nesses casos, é optar por realizar as manutenções e paradas em um período alternativo, visando não comprometer a produtividade da indústria.

Caso seja necessário, o aluguel de novos equipamentos também podem ser uma boa saída para não precisar parar totalmente a produção, garantindo que as tarefas continuem sendo executadas paralelamente em outro espaço.

Uso do gerador de energia para aumentar a produtividade e diminuir gastos

Os geradores de energia também podem ser bons aliados quando o assunto é aumento de produtividade.

Para ampliar a capacidade produtiva da indústria farmacêutica, é necessário o uso de mais equipamentos e consequentemente, mais energia elétrica.

Dessa forma, o uso de energia temporária através de geradores, garante o fornecimento em casos de interrupção da rede elétrica, evitando a perda por falhas pontuais da concessionária local, substituindo parcial ou totalmente a energia elétrica inclusive de forma programada por exemplo nos horários de ponta garantindo uma diminuição considerável nos gastos exorbitantes com energia elétrica.

Sendo assim, ao associar diferentes estratégias é possível potencializar a produtividade na indústria farmacêutica e garantir o abastecimento do mercado em tempos de pandemia e isolamento social.